Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões acolhe 2.ª edição da Conferência Portugal Export +60’30
Expresso

Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões acolheu a 2.ª edição da Conferência Portugal Export +60’30, realizada 2.ª feira, dia 30 de junho. Promovida pela AEP – Associação Empresarial de Portugal e pelo Novobanco, a iniciativa contou com o apoio da APDL, da Coface e do semanário Expresso.

Com vista a alcançar a meta de fazer com que as exportações correspondam a 60% do PIB nacional até 2030, a conferência juntou, no Terminal de Cruzeiros, especialistas e decisores para uma reflexão sobre os desafios e oportunidades de uma economia mais internacionalizada, num cenário global pautado por conflitos armados, tensões comerciais e instabilidade política.

João Pedro Neves, Presidente do Conselho de Administração da APDL, destacou o papel estratégico do Porto de Leixões no esforço nacional de internacionalização: O Porto de Leixões é, hoje, uma infraestrutura estratégica ao serviço das exportações portuguesas. Em 2024, movimentámos 14 milhões e 400 mil toneladas de mercadorias — um volume que traduz de forma clara o dinamismo do tecido empresarial nacional e o papel central de Leixões na cadeia logística exportadora.”

O evento contou com a participação de diversas personalidades de relevo, entre as quais: Luís Miguel Ribeiro (Presidente do Conselho de Administração da AEP), Luís Ribeiro (Administrador do Novobanco), Lurdes Fonseca (Economista-chefe da AEP), Carlos Andrade (Economista-chefe do Novobanco), Carlos Tavares (ex-CEO da Stellantis), Daniel Redondo (CEO da Licor Beirão), Modesto Araújo (CEO da Vizelpas), Cláudia Vasconcelos (Country Manager da Coface), Miguel Pinto (Presidente da Mobinov – Associação do Cluster Automóvel e da Mobilidade), Paulo Rios (Administrador da AICEP), Ricardo Pinheiro Alves (Presidente da idD Portugal Defence), Albertina Reis (Responsável de I&D da Riopele), Fernando Cunha (CEO da BeyondComposite), Pedro Petiz (Diretor de Desenvolvimento e Estratégia da Tekever) e José Manuel Fernandes (Presidente do Conselho Geral da AEP).

Em conjunto, os participantes concluíram que, apesar dos progressos registados, a meta dos 60% continua a exigir um esforço reforçado por parte do Estado e das empresas. O atual contexto internacional, marcado por guerras na Europa e no Médio Oriente, instabilidade política e disputas comerciais, impõe uma abordagem mais resiliente e inovadora. A aposta na digitalização, na transição energética e na diversificação de mercados é apontada como essencial para garantir maior competitividade externa. O papel das infraestruturas logísticas, como os portos, é igualmente decisivo para assegurar a fluidez das cadeias de abastecimento.

A conferência constituiu, assim, uma oportunidade para reforçar o compromisso coletivo com uma economia mais aberta ao mundo, capaz de enfrentar desafios globais e de tirar partido de novas oportunidades.

O Porto de Leixões reafirma-se como um parceiro ativo na concretização desta ambição nacional.