O porto de Leixões representa aproximadamente 27% do PIB do concelho de Matosinhos, 11% do PIB da Região Norte, 6% do PIB Português, 20% do emprego de Matosinhos, 11% do emprego da Região Norte, 6% do total do emprego nacional e 20% do comércio externo português por via marítima.
O Porto de Leixões é um importante porto no contexto do sistema portuário nacional e ibérico, através do qual é exportada mercadoria para mais de 180 países através de uma rede significativa de armadores.
É o segundo maior porto nacional em termos de tráfego de mercadorias, com um movimento anual de cerca de a 19,5 milhões de toneladas, um movimento anual de carga contentorizada superior a 685 mil TEUs, um movimento anual de carga Ro-Ro superior a 1,3 milhões de toneladas - constituindo-se como o maior porto nacional neste segmento de mercado
Apesar dos bons resultados, a estrutura física de Leixões tem afetado a operacionalidade do porto devido:
À limitação física para expansão de terraplenos;
Ao esgotamento de capacidade dos atuais terraplenos;
A condicionamentos dos calados dos navios aos fundos existentes.
A reconversão do Terminal Multiusos, junto ao Molhe Sul do porto de Leixões, permitirá a criação de um Novo Terminal com fundos a -15,5 metros (ZHL), uma linha de cais de 490 metros, uma área de terrapleno de apoio com 16 ha e uma capacidade de 655 mil TEU. Com um valor de investimento previsto global (empreitada e equipamentos) de cerca de 200 milhões de euros, permitirá receber navios de até 6000 TEU (cerca de 300 metros de comprimento, 40 metros de boca e 13,8 metros de calado) e responder às novas caraterísticas da procura, e viabilizará a recuperação de importantes armadores para o porto de Leixões
Modernização do Porto de Pesca
- Criar um novo Entreposto Frigorifico
- Criar uma nova Fábrica de Gelo
- Proporcionar novas instalações para a FOR-MAR, que partilharão o futuro edifício do Entreposto Frigorífico
- Beneficiar as condições de acostagem das pontes-cais nº1 e nº2, que se mantêm
- Criar uma nova linha de cais interior acostável com cerca de 270 metros de comprimento para acostagem de embarcações de pesca, gerando um novo porto de abrigo.
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Leixões poderá receber mais 17% do movimento
Aumento do peso do Porto de Leixões no PIB nacional para 7,5% em 2026 (versus 6,3% em 2018)
€900 milhões/ano o aumento do Valor Acrescentado Bruto da região Norte, provocado direta, indiretamente e de forma induzida por estes investimentos
Crescimento médio de 2%/ano de carga contentorizada
Poupanças nos custos de transporte ao longo da cadeia logística de 115 milhões de euros
Externalidade ambientais positivas de 50 milhões de euros
Transferência modal do transporte rodoviário para o marítimo com redução do impacto ambiental e sinistralidade
Reforço da capacidade do Porto de Leixões em termos de movimentação de carga contentorizada em +60%, e para o dobro no setor do Ro-Ro
Criação dum total de 175 postos de trabalho diretos (que representa 2,5% do número de desempregados residentes em Matosinhos)
Criação de cerca de 5 mil novos postos de trabalho indiretos, dos quais cerca de 1 100 em empresas diretamente ligadas ao setor portuário.
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Beneficiação das pontes-cais
Reposição de passadiços flutuantes
Criação de terrapleno
Criação de uma nova linha de cais gerando um novo porto de abrigo
Criação de um cais de alagem para pequenas embarcações
Cedência de frente acostável no limite noroeste do novo terminal
Criação de novo entreposto frigorífico
Criação de nova fábrica de gelo
Criação de instalações para o Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar (FOR-MAR)
Criação de área de estacionamento de embarcações a seco
Criação de posto de combustível
Instalação de grua de alagem
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Acesso à obra através das vias internas do porto
Garantir que as operações mais ruidosas que se efetuem na proximidade de habitações se restringem ao período diurno e nos dias úteis
Assegurar a operacionalização do novo núcleo de pesca a norte e dos novos equipamentos previamente à inoperância e demolição da ponte cais a sul
Prever os espaços, estruturas e equipamentos provisórios necessários para o normal funcionamento do porto de pesca no decurso das obras
Durante a obra, privilegiar em absoluto as atividades dos vários terminais do porto de Leixões
Disponibilização, em toda a fase de construção, de área de acostagem para embarcações artesanais e de pequena dimensão igual ou superior à atualmente existente no porto de pesca
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Implementação de solução de "barreira" acústica a desenvolver junto à vedação nordeste do porto de Leixões
Beneficiação da Via de Cintura Portuária com aplicação de pavimento menos ruidoso
Desenvolvimento do projeto de integração paisagística do Novo Terminal e dos seus equipamentos
Utilização de equipamentos de movimentação de carga elétricos
Escala de navios de última geração menos poluentes
Estudo de Impacte Ambiental
O Estudo de Impacte Ambiental, agora em discussão pública pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente, evidencia impactes negativos pouco significativos, essencialmente ligados a ações da fase de construção. Também na fase de exploração o panorama geral aponta para impactes negativos de alcance limitado.
Os Impactes sociais e económicos são positivos, muito significativos na região, em termos macroeconómicos, na criação de emprego (direto e indireto), na dinamização do setor portuário e relacionados, entre outros.
Medidas de mitigação mais relevantes:
O acesso local será feito exclusivamente pelas vias internas do porto já existentes (VILPL e Via de Cintura Portuária), ficando interdito o uso da rede viária local
Beneficiação da Via de Cintura Portuária com aplicação de pavimento menos ruidoso
Desenvolvimento de projeto de integração paisagística do Novo Terminal, no qual deve ser considerada a criação de faixas de espaços verdes de enquadramento
Recorrer sempre que possível a mão de obra local, favorecendo a colocação de desempregados residentes no concelho de Matosinhos
Aquisição de produtos e serviços junto de empresas instaladas na região do Grande Porto, com o objetivo de maximizar a fixação de valor a nível regional